26 de julho de 2011

O Inferno pra outro lugar

"Subo nesse palco, minha alma cheira a talco
Como bumbum de bebê, de bebê
Minha aura clara, só quem é clarividente pode ver"

Alguns espíritos fazem questão de que sua passagem na terra seja repleta de acontecimentos marcantes para a sociedade como coletivo, são os tais 'fueguitos' que o Galeano conta no vídeo abaixo. E o fazem não porque querem ou por orgulho, mas porque já são luminosos demais pra passarem batidos. Estão por todos os cantos, e com ou sem projeção midiática (evidentemente que a maioria deles o coletivo nem conhece) revelam cores antes não imaginadas, belezas antes não pensadas, promovendo avanços e estímulos grandiosos. Alguns muitos se perdem (mergulhar nesse mar superdenso aqui de fato não é tão simples) mas outros se revelam e fazem 'brilhar a vossa luz'. Gil ao meu ver é um desses que é estrela e 'brilha e rebrilha essa escuridão'. Muito além da beleza estética, das reflexões diversas e novos pontos de vista para se ver e sentir, traz na sua obra (e que vasta obra...) uma certa leveza que não encontro tão facilmente nos novos ou velhos da mpb, uma coisa de conseguir elevar com alegria que é mais presente nas músicas regionais ou até mesmo no samba. E olha que não são em poucas músicas, falo de bastante coisa na sua obra (claro que ainda conheço muito pouco dela, enfim), porque isso está contido nele, é dele.
E ainda mais, além de prosseguir realizando na música, ele já espalhou isso por muitos outros campos, o mais recente é sem dúvida sua passagem pelo ministério e a grande sacudida que fez por lá, buscando implantar a consciência do colaborativismo e do trabalho em rede (que já dá sinais claros de ser a onda do começo da regeneração), das articulações coletivas e da criatividade.
Enfim, sendo breve e não partindo pras discussões das políticas culturais, deixo aqui este singelo agradecimento a nobre pessoa que é o Gil, que nos ultimos meses tem sido fator importante na minha retomada de alto estima com o campo profissional =)






16 de julho de 2011

El Sangue latino.

7 de julho de 2011

(Minha casa incendiou
agora nada obstrui
a visão da lua)
[Mizuta Masahide]


[ Haicai roubado do blogue de Joca Reiners Terron que por sua vez roubou de Cecilia Pavón que por sua vez roubou-o do blogue de Ceci Martinez Ruppel -- cujo link assim como Joca, não encontrei ]