28 de julho de 2012

Remar.





Na semana passada pude assistir a um dos mais belos filmes lançados recentemente (o melhor do ano até agora, sem dúvida), "On the Road" dirigido por Walter Salles sobre a principal obra de Jack Kerouac. Gostei muito da história (não li o livro) e da leitura que a equipe de realizadores fez dela. Conseguiram me sensibildzar profundamente sobre o potencial que temos em ser nós mesmos, de como expandimos, potencializamos e a nossa capacidade gigantesca de realizar - é quando rompemos com as amarras sociais e controladoras que conseguimos ascender sobre nós mesmos.



O filme me levou a refletir profundamente em como cedemos ao massacre social - o que o Agusto de Franco tem escrito sobre a Matrix - que nos impedem, nos formatam e homogenizam. Para romper com isso e realizar, e ser, e voar, apenas vendo as coisas de um jeito diferente, conseguindo escapar do sistema que nos bloqueia, se rebelando e enlouquecendo com este. Apenas assim conseguimos vencer a nós mesmos (e tudo aquilo que aprisionaram em nós) e fazermos de nosso mundo aquilo que queremos.



Sobre isso ainda escrevi para uma querida amiga esses dias:

"Questões positivas da vida. Por favor, fé na vida que os espíritos remam muito a nosso favor, a correnteza joga a favor, so temos que remar (trabalhar) que tudo flui. Não podemos é remar ao contrário - isto é: impedindo nossos processos, pensando e concentrando pensamentos fixos no cansaço, no desanimo e nos desdobramentos na falta de fé - ser velho é só pra quem desacredita, ser jovem é pra todos que seguem sonhando, que entendem que o espírito é eterno e que ser jovem é questão de mente aberta apenas."