8 de janeiro de 2012

Sopradas ao vento.

The answer my friend, is blowing in the wind. Fotografia digital. Lins - SP, Dez / 2011

A vida é feita de ciclos. Ciclos que as vezes completamos, as vezes não, e não digo aqui dos ciclos formais como escola, família e coisas assim, digo dos ciclos informais, mais emocionais e sensoriais que estão perdidos no cotidiano, nas coisas simples e complexas que se desenrolam em nosso nariz e as vezes não damos conta.
As pessoas são fundamentais para estruturarem esses ciclos. Elas entram em nossas vidas e se vão num estalar de dedos, mas nesse espaço de tempo que por nós estiveram, que por nós passaram, promovem proezas em nossas vidas, acho até mesmo que elas é que formam esses ciclos e não nossas escolhas. E claro, isso nunca está sob nosso controle (como quase tudo ou tudo na vida).
São amigos, chefes, namoradas, professores e por ai vai. Com um magnetismo e um carisma gigantesco sobre nós, aprimoram nossos gostos, nos ajudam a refazer nossas rotas, nossas escolhas e evidentemente, tocam profundamente nossos corações. Alguns duram anos, mas outros, promovem mudanças com apenas um encontro conosco. Quando ligamos os pontos depois de uma longa etapa, naquele momentos de pura reflexão, percebemos como e quando essas pessoas mexeram com a gente (claro que de modo totalmente impreciso e emocional) e acho que só ai nos damos conta do quanto essas pessoas são fundamentais pra sermos o que somos hoje. É só quando este ciclo já foi fechado e você já está entrando em um novo, em uma outra fase, que você percebe que só é o que é pelo que fizeram com e de você.
As novas portas, as novas cores e as novas pessoas que virão, que farão da tua vida isso ou aquilo, já estão por ai, sopradas ao vento e dentro de você, estão sendo gestadas pelos encontros que estão por vir.