É como se ela quisesse ser um planeta grande, não digo em tamanho, mas em impacto de presença (essas coisas da experiência, da moral, que só a evolução interior traz), como é Jupiter, Saturno ou até Capela, como busca ser a Terra. Mas que ainda tem apenas a beleza e a graça de orbitar esse aprendiz mais velho (não em tempo, enfim). É como se soprasse no vento as frases do Tio Leminski:
"Pelos caminhos eu ando,
um dia vai ser,
só não sei quando"
[Paulo Leminski]
um dia vai ser,
só não sei quando"
[Paulo Leminski]
Carrega consigo essa magia do amor e da solidão, essa ambiguidade até meio paradoxal de carregar junto coisas que estão unidas e separadas, um belo paradoxo. Não tem companhia como as tem os satélites de saturno, aqui, é apenas ela, com seu reinado (de orgulho?).
Enfim, viagens mentais a parte, deixo aqui uma belíssima música que gosto muito do Vitor Araújo. A Lua do nome não é a gorda do céu, mas me remete as madrugadas em claro.
Vitor Araújo - Valsa pra Lua (variação do original) no Instrumental SESC SP
a lua as vezes vem dançar aqui dentro da imaginação, principalmente quando balança pra lá e pra cá seu vestido brilhante pra brincar com as cores do céu. puro charme! :)
ResponderExcluirLiiiindoo!!
ResponderExcluirMe empressiona tua empolgação (como sempre) ao descrever algo que gosta!
A gordinha continua a brilhar e nos encantar!
Maravilhoso!
=]
Um dom divinho, talento brasileiro! Bela música acompanhando o posto, poderemos reverenciar a sua em seu mistério..
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