Fotografia digital, Nikon D60, Porto, Janeiro / 2011
"Eu estava parado no patamar da escada quando ele disse:
- Tenho sete formas, navegue.
Abraçou-me. Tinha cheiro de mar. Do mar que não há nesta cidade.
Pedi que ficasse..."
[Caio Fernando Abreu]
Entrar na vida de alguém não é brinquedo, muito menos escolha.
Vem, acontece e quando se vê, já se é ferida e magia, alegria e tristeza: Já se é alguém único e ai, a responsabilidade é infinitamente grande e eterna. Eternamente responsável por aquilo que cativas.
A vida é sutil, agressiva, não mede esforços pra nos jogar pra todos os lados da emoção, nos tirar a base quando achamos estar seguros, nos tirar alguém quando menos imaginamos.
Nos joga contra nós mesmos, fazendo jogo com nossa própria voz, colocando pensamentos e vozes onde não queríamos dizer, onde felicitar ou ferir não fora a intenção de outrora nem talvez agora, onde simplesmente se queria fluir, sentir e viver.
A vida nos pede o que podemos dar mas não sabemos, maturidade com leveza, evolução com sutileza, ela nos pede sensibilidade: Sentir.
A vida só é feita pra Viver.
Que bonito, Toninho! E vc é engenheiro, mesmo?! :P
ResponderExcluirBeijoooooo!
Vejam só, um filósofo e educador perdido na faculdade de engenharia... He, he, he! Muito lindo, Toninho! Muito bacana a reflexão (ou melhor, as reflexões)..... Me chamou atenção a reflexão inicial, sobre a responsabilidade de "tocarmos" alguém, de cativarmos.... Ela é maior e tem mais desdobramentos do que imaginamos, não é? Beijos, querido!
ResponderExcluirque lindo! :)
ResponderExcluirparabéns pelos exercícios poéticos e reflexivos...alegram o coração de quem lê
Lindo, Toninho!!!
ResponderExcluir"responsabilidade infinitamente grande e eterna"
Beijo beijo
=)